sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Sacrifício que devemos fazer

Em lucas 21, temos a história da viúva pobre. Muitas pessoas usam essa passagem para pregar sobre ofertas, mas vou fazer diferente.
A viúva pobre representa o modelo de cristão que devemos ser, pois ela verdadeiramente vivia em oferta à Cristo, aponto de lhe oferecer suas economias pois essa vida do mundo não era mais importante que a vida com Deus.
Devemos viver em Jesus o tempo todo, como diz em primeira João 2:15, não devemos amar ao mundo, mas a Deus. Por estarmos no mundo, não há como escaparmos dele. Sendo assim, devemos fazer as coisas mundanas baseadas no Amor de Cristo, e o que exceder isso está fora de Deus. em Lucas 9:23, Cristo nos ensina a viver em Amor, que é negando a si mesmo, tomando sua cruz e seguindo-O.
Devemos viver em louvor à Cristo e com um relacionamento íntimo com Ele, sacrificando nossa vida em favor dEle.
Em Malaquias 1 fala de como Deus não se agradava do sacrifício que o povo de Israel fazia para Ele, pois ofereciam animais imperfeitos, muitas vezes roubados, aleijados.
Agora que Jesus já morreu por nós, o nosso sacrifício de louvor é a nossa vida, mais especificamente nossa obras. Você acha que nossas obras estão agradando à Deus?
Devemos fazer que nem a viúva, que negou a sua vontade, e preferiu obedecer a vontade do Pai, oferecendo sua vida à Ele.
Ao aceitarmos Jesus, Ele se torna nosso Senhor. Então, se somos servos, por que ao invés de vivermos de acordo com a sua vontade nós vivemos tratando Ele como mordomo?
Como diz a música abaixo, nos perdoe ó Deus, pois tentamos te domesticar, te encaixotar, te fazer de empregadinho.
Se ele é nosso Pai, nós temos que agir como filhos, se é nosso Senhor, devemos agir como servos.
Reflita na letra da música abaixo:


Tenham bons dias na presença do Altíssimo, e nunca saiam de debaixo de suas asas.

domingo, 28 de julho de 2013

Bons Hábitos

"Estou de volta - Matheus Victor (moderador do blog)"

E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.39-42).

Em uma época na qual o valor da disciplina espiritual não está em alta entre os cristãos, pode ser encorajador e útil pensar sobre o que a Bíblia e também o exemplo de Jesus nos têm a dizer sobre isso.
É interessante que exista uma mudança de pensamento na atualidade, acima de tudo na pedagogia. Não poucos educadores e professores, por necessidade, fazem a si mesmos a pergunta se os métodos das últimas décadas de lecionar e educar de forma bem-sucedida, com o mínimo de pressão e exigências, realmente se mostraram confiáveis.
O fato é que as crianças e os jovens de gerações passadas não apenas aprenderam muito mais em um espaço de tempo menor, mas, no geral, também eram mais ativos e alegres do que nossos atuais jovens, do tipo “Tô nem aí!”.
Em 2006, foi lançado o livro “Elogio à disciplina – uma polêmica”, do conhecido pedagogo e teólogo Bernhard Bueb. O livro encontrou grande atenção, aprovação e aceitação, mas também rejeição. Isso é um indício de que está ocorrendo uma mudança de pensamento. Ultimamente, também na política está sendo dada mais ênfase na importância da moral, de valores e de virtudes cristãs.
Tanto mais surpreendente é o fato de que, no meio evangélico, percebe-se uma tendência contrária. Pregadores e autores conhecidos e influentes não se cansam de enfatizar que é inútil ou até mesmo prejudicial ler a Bíblia ou orar quando não se tem o desejo de fazê-lo.
Alguns testemunhos, em certas revistas e livros evangélicos, parecem dar a impressão de que quase todas as doenças e aberrações intelectuais ou espirituais remetem ao fato de que os autores, quando crianças, foram submetidas à suposta pressão nociva de uma educação ou de um ambiente cristão conseqüente.
Não poucos educadores e professores fazem a si mesmos a pergunta se os métodos das últimas décadas de lecionar e educar de forma bem-sucedida, com o mínimo de pressão e exigências, realmente se mostraram confiáveis.
Ora, é indiscutível que uma educação aplicada pelos pais que seja severa, sem afeto e marcada por legalismo, na qual eles mesmos não vivem o que pedem de seus filhos, pode causar danos devastadores. Também existem muitas provas disso.
Alguns dos conhecidos ateus, nihilistas e que têm ódio de Deus vêm de lares devotos. O que viram e escutaram ali foi tão repulsivo e hipócrita que eles – enojados disso – juraram a si mesmos que não queriam ter mais nada a ver com a Bíblia e com o cristianismo.
Lenin, por exemplo, tinha 15 anos quando seu pai – membro devoto da igreja ortodoxa russa – recebeu a visita de um clérigo. Como frequentador assíduo dos cultos, a atitude de seu filho o afligia, pois este não queria mais frequentar os cultos com regularidade. Quando seu pai pediu conselho ao clérigo, este respondeu: “Surrá-lo, deveriam surrá-lo!”
Ambos não imaginavam que o filho estava no quarto ao lado, ouvia com atenção atrás da porta e escutava estes “conselhos”. Cheio de indignação, o jovem Wladimir Iljitsch arrancou o crucifixo que até então carregava pendurado no pescoço. Desta religião ele estava farto. Nunca mais ele queria escutar nada dela. A partir de então igreja e religião eram, para ele, apenas um “meio dos governantes de oprimir as classes inferiores”.[1]
Por outro lado, naturalmente, se espera em muitas outras áreas como, por exemplo, esportistas e artistas, que as pessoas vivam de forma bem disciplinada a fim de terem rendimento máximo.
Todos são compreensivos quando o técnico de futebol “carrasco”, conhecido por sua disciplina, impõe uma multa pesada ou um treinamento adicional a seus jogadores profissionais quando eles não comparecem pontualmente ao treinamento ou quando são desrespeitosos.
Torcedores fanáticos – muitas vezes eles mesmos acima do peso – reivindicam ruidosamente que seus astros deem tudo de si no gramado a fim de pelo menos obterem uma vitória para seu time: “Queremos ver vocês suando!”
Quando, porém, um dos jogadores fica acima do peso, seja qual for o motivo, ele precisa aprender a conviver com apelidos depreciativos.
Disciplina e vencer a preguiça reiteradamente, assim, fazem parte da virtude de um esportista.
Quando jovens talentosos treinam diariamente algumas horas no piano ou machucam seus dedos em um instrumento de cordas, admiramos sua energia e os encorajamos a cobrarem bastante de si mesmos.
Quase ninguém se irrita quando pessoas atenciosas com sua saúde visitam semanalmente uma academia a fim de, no suor de seu rosto, perderem alguns quilos desnecessários e sacrificam tanto dinheiro quanto tempo para terem uma boa aparência, ao menos na frente do espelho.
Disciplina e vencer a preguiça reiteradamente fazem parte da virtude de um esportista.
No entanto, quando alguém se atreve, de forma apaixonada, a tomar posição em favor da disciplina espiritual entre cristãos convertidos e encorajar as pessoas a aceitarem normas neotestamentárias para o discipulado como “padrão a ser seguido”, essa pessoa tem que contar com as impetuosas acusações de que está exercendo pressão prejudicial e favorecendo “neuroses” religiosas ou eclesiásticas.

O que podemos aprender da Bíblia e do exemplo de nosso Senhor nessa questão discutível, mas importante?

1. Nosso Senhor tinha hábitos constantes!

O fato de que justamente o evangelista Lucas demonstra certos hábitos da vida de Jesus, foi para mim uma descoberta interessante:
Primeiramente, lemos em Lucas 2.42 que os pais de Jesus, “segundo o costume da festa”, viajavam para Jerusalém todos os anos a fim de festejar o Pessach (“Páscoa” em hebraico, n.trad.). Jesus, com seus doze anos, evidentemente participava disso. Ele cresceu em um lar no qual ordenanças bíblicas conduziam a bons hábitos e, finalmente, se tornavam uma boa tradição familiar.
Dois capítulos adiante, lemos que Jesus, com 30 anos de idade, chegou em Sua cidade Nazaré e “entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume” (Lc 4.16).
Como homem adulto, Ele considerava ser natural ir aos sábados para a sinagoga a fim de escutar a Palavra de Deus. Seus pais Lhe deram exemplo disso e, em sua juventude, Jesus praticou isso como um bom hábito.
Mais adiante, é relatado em Lucas 22.39 que ele foi, “como de costume, para o Monte das Oliveiras”. Muitas vezes Jesus procurava este local familiar a fim de passar a noite ali (veja Lc 21.37; Jo 8.1), se reunir com seus discípulos e para orar (Lc 22.41).
Resumindo, constatamos o seguinte:
- Participar da festa da Pessach,
- Ir semanalmente à sinagoga,
- Ir com regularidade ao Monte das Oliveiras a fim de orar...
...eram hábitos incontestáveis na vida de nosso Senhor, os quais Ele praticava como qualquer israelita temente a Deus.
Jesus sabia que o traidor Judas e os soldados, com os servos dos principais sacerdotes, já estavam a caminho para prendê-lo no jardim do Getsêmani. Judas estava bem familiarizado com este lugar (Jo 18.2)! Mas isso não impediu nosso Senhor de, como de costume, procurar este local.

2. O discipulado é inconcebível sem disciplina.

Nosso Senhor não precisava de disciplina ou regulamentações como Homem perfeito, sem pecado. Mesmo assim, Ele é para nós, através de Seu comportamento, um exemplo e um incentivo para praticar exercícios espirituais essenciais para a vida, a fim de que se tornem pilares incontestáveis de discipulado verdadeiro em nossa vida.
Quando descrevermos alguns exemplos de pessoas de oração da Bíblia e da história da Igreja no próximo capítulo, queremos ter em mente as palavras de Jonathan Edwards, escritas na introdução ao diário do missionário entre os índios David Brainerd, cuja vida de oração realmente foi excepcionalmente intensa:
O exemplo de Jesus Cristo é o único que já existiu, na natureza humana, totalmente perfeito; o que, portanto, é um critério para testar todos os outros exemplos. As disposições, as atitudes e as práticas de outros devem ser recomendadas e seguidas na medida que foram seguidoras de Cristo”.[2]
(Wolfgang Bühne -
 disponível também em: http://www.chamada.com.br)

terça-feira, 23 de abril de 2013

ALEGRIA



“Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22 e 23
Não são frutos, mas um único fruto, na qual cada qualidade acima faz parte deste fruto, e sem algumas delas é impossível que fruto seja perfeito.
O fruto é do Espírito, ou seja, se não tivermos o Espírito Santo não somos capaz de produzi-lo, sendo assim, o fruto é o que distingue quem possui ou não o Espírito Santo.
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas.”  João 15:5 e 6
Não há como alguém ser cristão e não dar o fruto, pois o fruto é a marca do cristão, logo, aquele que se diz cristão, mas não dá o fruto, é retirado da videira que é Jesus.
O fruto se resume em AMOR.
Jesus é o exemplo perfeito de possuidor do fruto.
             --//--
ALEGRIA

A alegria é a exteriorização de um sentimento, que pode ser verdadeiro ou falso. É verdadeiro quando o que se manifesta corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos felizes e satisfeitos e exteriorizamos essa satisfação com alegria que contagia os outros. E é falso quando o que se manifesta não corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos deprimidos ou preocupados, mas na presença dos outros exprimimos alegria.
A alegria é então uma manifestação social, um modo de ser ou de estar permanente — conforme as características psicológicas de cada um — ou ocasional — conforme as circunstâncias do momento —, que se opõe à tristeza, e que se considera apenas na relação de uma pessoa perante as outras.
A alegria íntima, individual e pessoal, não é alegria, mas sim felicidade, da mesma forma que a igual tristeza não é tristeza, mas sim infelicidade.
Mas existe diferença entre o que nós sentimos e aquilo que queremos que os outros pensem que sentimos. Por isso falsificamos a exteriorização e podemos estar felizes e expressar tristeza ou estar infelizes e expressar alegria. Esta falsificação pessoal dos sentimentos é tão comum e em algumas pessoas tão intensa que elas próprias acabam por serem influenciadas pela mentira criadas por elas mesmas. E ficam sem saber se estão felizes ou infelizes, nem tristes ou alegres.
Esta falsificação da expressão dos sentimentos pode ser voluntária ou involuntária. É criada devido a diferentes opiniões sobre respeito e valores humanos em sociedade. Expressamos sempre o que mais nos convém, exceto se a nossa natural felicidade ou infelicidade for demasiado forte e se torne superior à nossa capacidade de condicionar essa exteriorização.
Existem momentos — raros — em que a nossa felicidade é tanta que não nos preocupamos com o que a nossa alegria possa causar em outros. E existem — também raros — momentos em que inversamente é a nossa infelicidade que nos preenche a ponto de esquecermos os outros. O excesso de alegria, quando real, causada pela felicidade provoca inveja, pois todos desejam ser mais felizes que os outros, e quando falsa causa dó, pois ninguém tem muito apreço por alguém que está excessivamente alegre. O excesso de tristeza, quando provocado por uma infelicidade, causa compaixão, porque ninguém gosta de ver os outros sofrerem, mas quando falsa, causa ódio, porque ninguém gosta de ver os outros apelarem ao sentimentalismo para alcançarem os seus fins.
Como os sentimentos e emoções estão na nossa natureza física também os sentimentos humanos estão na nossa natureza humana, e por isso, todos nós, uns mais outros menos, temos momentos de felicidade e momentos de infelicidade que podemos exteriorizar, ou não, com alegria ou com tristeza, porque vivemos em sociedade e sabemos que tal como nós, os outros também sentem inveja, dó, compaixão, ódio e muitos outros sentimentos que nos poderão ser benéficos ou maléficos, e que por isso os usamos de uma forma interessada dentro das nossas capacidades, sem esquecer que todos eles existem naturalmente, mas em contraposição à razão.
Nem sempre existe coerência entre o que sentimos o que queremos sentir, o que expressamos, e o que queremos expressar, então o melhor para a se fazer é deixar que o Espírito Santo tome a direção da nossa vida, para que não sejamos escravos de nossos sentimentos mas que sejamos uma manifestação do Espírito e seu fruto.
Quando somos guiados pelos nossos sentimentos, somos guiados por algo inconstante, que varia de acordo com a situação, sendo assim, não conseguimos controlar nossos anseios e sempre que vier alguma turbulência agiremos mal.
Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos guiados de acordo com a vontade que Deus tem para nossas vidas, que é um relacionamento íntimo e santo, além de que estamos anunciando Cristo pelo nosso testemunho de vida. Se queres viver de modo irrepreensível, de modo que se assemelhe a Jesus, é fundamental que o fruto do Espírito Santo esteja presente em sua vida, e que ele venha ser trabalhado para que venha ser mais abundante, como diz a passagem de João 15: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é o viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto.”. Podemos concluir que o fruto é obra do Espírito e que Deus nos limpa para que o fruto seja perfeito e abundante.

CITAÇÕES DA ALEGRIA NA BÍBLIA
“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.”
 1 Crônicas 15:16
Devemos louvar a Deus com alegria em gratidão ao seu amor incondicional.
“Porque todos os deuses dos povos são ídolos; porém o SENHOR fez os céus.
Louvor e majestade há diante dele, força e alegria no seu lugar.
1 Crônicas 16:26-27
Não tem como obter alegria sem Deus, por isso sua alegria é uma ótima forma de pregar a Deus, pois desperta o interesse de quem é infeliz.
“Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor.” Salmo 122:1
Nós devemos nos alegrar quando vamos à casa do Senhor, não significando que a casa seja a igreja física, mas essa casa somos nós, ou seja, alegrei-me quando fui convidado a fazer parte do corpo de Cristo, que é a verdadeira igreja.
RESUMO
Em resumo, nossa alegria é saber que Deus nos ama, e enviou Jesus para nos justificar. (João 3:16)
Por sermos amados de tal forma, quando reconhecemos esse amor e vivemos em comunhão com Jesus, a alegria é automática, pois Ele é a fonte de nossa alegria, e como a alegria é parte do Fruto que é o Amor, e Deus é Amor, quando estamos em Amor estamos com Deus e o fruto é evidenciado em nossa vida.

CONCLUSÃO
O Fruto é Amor, Deus é Amor, logo o fruto é a manifestação de Deus.
Devemos buscar a Deus acima de todas as coisas (Mateus 6:33), e o resto nos será acrescentado pela manifestação das obras do Espírito Santo em nossa vida.
Devemos reconhecer que somos incapazes de conhecer o Amor sem conhecer a Deus e que as coisas fora de Deus são más ou são coisas aparentemente boas, mas no fundo são obras malignas.
Não devemos nos afligir com as coisas terrestres, pois a nossa alegria está no Senhor!

domingo, 14 de abril de 2013

Desabafo

Infelizmente eu não tenho palavras bonitas para escrever nada sobre Amor, nem sobre paz nem sobre prosperidade. Eu venho com palavras de indignação e repreensão, pelo fato de deixarmos o sonho morrer aos poucos, nos tornando zumbis que vivem sem viver, que são guiados pelo piloto automático da aceitação.
Me lembro saudosamente da época que eu vivia cheio de expectativa e planos para o futuro, que acabaram por se concretizar, me levando a um patamar de indignação maior para comigo mesmo pois pude perceber como meu planos e sonhos eram vazios e superficiais.
Uma pergunta não se cala no meu coração, onde foi parar o Amor?
Desde criança eu ouvia essa palavra mas nunca entendi seu significado, pois nunca alguém realmente demonstrou o que é o Amor. As pessoas tem a mania de se enamorar por alguém e dizer que o ama, e depois fere-o com a falta de Amor.
A falta de amor é tão grande, que o número de ateus vem crescendo cada vez mais pelo fato de ouvirem que Deus é Amor mas nunca terem experimentado verdadeiramente esse Amor tão citado.
Se quando criança, me ensinassem que o sentido da vida é o Amor, eu jamais teria tido essa desilusão, mas eu correria o risco sério de desistir da vida pelo fato de saber que eu vivo procurando algo raro mas tido como comum.
Uma coisa é certa: o Amor existe sim, mas o problema é saber onde há de se encontrá-lo, o que pode ser respondido com uma passagem bíblica:

"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor."   1 João 4:7-8

Bem sabemos que pela filosofia, Deus é Perfeito, e alcançamos a felicidade quando tangenciamos a Deus, logo, se Deus é Amor, quando amamos estamos tangenciando à Deus, logo somos felizes ao fazer isto.
Uma lógica argumentativa simples que revela um segredo para uma vida útil e feliz.
o Amor tem se tornado uma utopia pois cada vez mais somos egoístas, olhamos só para nós mesmos e vivemos magoando as pessoas na tentativa de sermos felizes.
Meu grande sonho hoje é construir um mundo melhor, onde o Amor seja presente, onde as pessoas não necessitem de fazer mal umas às outras, mas esse sonho é tão utopia...
Desde criança eu sempre achei que eu era diferente da maioria, que eu era capaz de alcançar meus objetivos sem nenhum problema, mas a cada dia eu percebo que eu sou só mais um grão de areia no deserto, e duvido se realmente possuo algo de diferente.
Eu simplesmente estou perdido, pois não sei o que fazer, não sei o que sonhar, pois meus sonhos são muito maiores que a minha capacidade de realizá-los.
Se algum dia alguém conseguir descobrir como viver o Amor me ensine pois eu realmente não sei...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Que há por trás da história da chapeuzinho vermelho

A algum tempo atrás, eu li em uma revista superinteressante sobre os contos de fadas. Lá dizia que na verdadeira história da chapéuzinho vermelho contia sexo, canibalismo e a própria chapéuzinho bebia sangue. Depois de ler aquilo, fiquei curioso para ler a verdadeira história da chapéuzinho. Depois de virar mais e mais páginas no google, achei  a verdadeira história.



A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho

"Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e leite para sua avó. Quando caminhava pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia._ para a casa da vovó._ por qual caminho, o dos alfinetes ou o das agulhas?_ o das agulhas.O lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa, cortou a carne em fatias e colocou numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e deitou-se na cama, à espera.Toc toc._ Entre, querida._ Olá vovó. Trouxe um pouco de pão e leite._Sirva-se também, querida. Há carne e vinho na copa. A menina comeu o que foi oferecido, enquanto um gatinho dizia: “menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da avó!”Então, o lobo disse:_ Tire a roupa e deite-se comigo._ Onde ponho meu avental?_ Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dele.Para cada peça de roupa (...) a menina fazia a mesma pergunta, e a cada vez o lobo respondia:_ Jogue no fogo... (etc).Quando a menina se deitou na cama, disse:_ Ah, vovó! Como você é peluda!_ É para me manter mais aquecida, querida._ Ah, vovó! Que ombros largos você tem!(etc, etc, nos moldes do diálogo conhecido, até o clássico desfecho):_ Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!_ É para comer melhor você, querida.E ele a devorou ."




 Poderíamos considerar que numa sociedade como a nossa, que dessacralizou a realidade e eliminou quase todos os ritos, os contos funcionam como espécie de "rito de passagem" antecipado. Isto é, não só auxiliam a criança a lidar com o presente, mas ainda a preparam para o que está por vir, a futura separação de seu mundo familiar e a entrada no universo dos adultos.
Do ponto de vista da repressão sexual, os contos são interessantes porque são ambíguos. Por um lado, possuem um aspecto lúdico e liberador ao deixarem vir á tona desejos, fantasias, manifestações da sexualidade infantil, oferecendo à criança recursos para lidar com eles no imaginário; por outro lado, possuem um aspecto pedagógico que reforça os padrões da repressão sexual vigente, uma vez que orientam a criança para desejos apresentados como permitidos ou lícitos, narram as punições a que estão sujeitos os transgressores e prescrevem o momento em que a sexualidade genital deve ser aceita, qual sua forma correta ou normal. Reforçam, dessa maneira, inúmeros estereótipos da feminilidade e da masculinidade, ainda que, se tomarmos os contos em conjunto, os embaralhem bastante.

Sabendo disso, como podemos deixar nossas crianças sendo influenciadas por esses contos que lhes ensinam de maneira influenciária a lidar com seus problemas e suas mudanças com a mente corrompida pelo pecado sem a guia de Deus e ainda por cima com eufemismos de histórias que nos passam mensagens subliminares, tendo em prova o fato de poucos conhecerem a verdadeira história de chapeuzinho vermelho, mas mesmo assim ela ter exatamente a mesma influência sobre nossa mente.
Será que temos perguntado a Deus o que ele acha de ensinarmos esses contos a nossos filhos?
Será que sabemos realmente por que as crianças de hoje em dia tratam a sexualidade de forma errada?

Devemos pedir Deus orientação em tudo pois podemos ser influenciados pelo maligno sem nem mesmo percebermos e depois não sabemos de onde começamos a falhar.