“Ao contrário, o fruto do Espírito é
caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura,
temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22 e 23
Não são frutos, mas um único fruto, na qual
cada qualidade acima faz parte deste fruto, e sem algumas delas é impossível
que fruto seja perfeito.
O fruto é do Espírito, ou seja, se não
tivermos o Espírito Santo não somos capaz de produzi-lo, sendo assim, o fruto é
o que distingue quem possui ou não o Espírito Santo.
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem
permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis
fazer. Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais
varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas.” João 15:5 e 6
Não há como alguém ser cristão e não dar o
fruto, pois o fruto é a marca do cristão, logo, aquele que se diz cristão, mas
não dá o fruto, é retirado da videira que é Jesus.
O fruto se resume em AMOR.
Jesus é o exemplo perfeito de possuidor do
fruto.
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ALEGRIA
A alegria é a exteriorização de um sentimento, que
pode ser verdadeiro ou falso. É verdadeiro quando o que se manifesta
corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos felizes e satisfeitos e
exteriorizamos essa satisfação com alegria que contagia os outros. E é falso
quando o que se manifesta não corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos
deprimidos ou preocupados, mas na presença dos outros exprimimos alegria.
A alegria é então uma manifestação social, um modo
de ser ou de estar permanente — conforme as características psicológicas de
cada um — ou ocasional — conforme as circunstâncias do momento —, que se opõe à
tristeza, e que se considera apenas na relação de uma pessoa perante as outras.
A alegria íntima, individual e pessoal, não é
alegria, mas sim felicidade, da mesma forma que a igual tristeza não é
tristeza, mas sim infelicidade.
Mas existe diferença entre o que nós sentimos e
aquilo que queremos que os outros pensem que sentimos. Por isso falsificamos a
exteriorização e podemos estar felizes e expressar tristeza ou estar infelizes
e expressar alegria. Esta falsificação pessoal dos sentimentos é tão comum e em
algumas pessoas tão intensa que elas próprias acabam por serem influenciadas
pela mentira criadas por elas mesmas. E ficam sem saber se estão felizes ou
infelizes, nem tristes ou alegres.
Esta falsificação da expressão dos sentimentos pode
ser voluntária ou involuntária. É criada devido a diferentes opiniões sobre
respeito e valores humanos em sociedade. Expressamos sempre o que mais nos
convém, exceto se a nossa natural felicidade ou infelicidade for demasiado
forte e se torne superior à nossa capacidade de condicionar essa
exteriorização.
Existem momentos — raros — em que a nossa felicidade
é tanta que não nos preocupamos com o que a nossa alegria possa causar em
outros. E existem — também raros — momentos em que inversamente é a nossa
infelicidade que nos preenche a ponto de esquecermos os outros. O excesso de
alegria, quando real, causada pela felicidade provoca inveja, pois todos
desejam ser mais felizes que os outros, e quando falsa causa dó, pois ninguém
tem muito apreço por alguém que está excessivamente alegre. O excesso de
tristeza, quando provocado por uma infelicidade, causa compaixão, porque
ninguém gosta de ver os outros sofrerem, mas quando falsa, causa ódio, porque
ninguém gosta de ver os outros apelarem ao sentimentalismo para alcançarem os
seus fins.
Como os sentimentos e emoções estão na nossa
natureza física também os sentimentos humanos estão na nossa natureza humana, e
por isso, todos nós, uns mais outros menos, temos momentos de felicidade e
momentos de infelicidade que podemos exteriorizar, ou não, com alegria ou com
tristeza, porque vivemos em sociedade e sabemos que tal como nós, os outros também
sentem inveja, dó, compaixão, ódio e muitos outros sentimentos que nos poderão
ser benéficos ou maléficos, e que por isso os usamos de uma forma interessada
dentro das nossas capacidades, sem esquecer que todos eles existem
naturalmente, mas em contraposição à razão.
Nem sempre existe coerência entre o que sentimos o
que queremos sentir, o que expressamos, e o que queremos expressar, então o
melhor para a se fazer é deixar que o Espírito Santo tome a direção da nossa
vida, para que não sejamos escravos de nossos sentimentos mas que sejamos uma
manifestação do Espírito e seu fruto.
Quando somos guiados pelos nossos sentimentos, somos
guiados por algo inconstante, que varia de acordo com a situação, sendo assim,
não conseguimos controlar nossos anseios e sempre que vier alguma turbulência
agiremos mal.
Quando somos guiados pelo Espírito Santo,
somos guiados de acordo com a vontade que Deus tem para nossas vidas, que é um
relacionamento íntimo e santo, além de que estamos anunciando Cristo pelo nosso
testemunho de vida. Se queres viver de modo irrepreensível, de modo que se
assemelhe a Jesus, é fundamental que o fruto do Espírito Santo esteja presente
em sua vida, e que ele venha ser trabalhado para que venha ser mais abundante,
como diz a passagem de João 15: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é o
viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá
fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto.”. Podemos concluir que o fruto é
obra do Espírito e que Deus nos limpa para que o fruto seja perfeito e
abundante.
CITAÇÕES DA ALEGRIA NA BÍBLIA
“E disse
Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para
que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem
ouvir, levantando a voz com alegria.”
1 Crônicas 15:16
Devemos
louvar a Deus com alegria em gratidão ao seu amor incondicional.
“Porque
todos os deuses dos povos são ídolos; porém o SENHOR fez os céus.
Louvor e majestade há diante dele, força e alegria no seu lugar.”
1 Crônicas 16:26-27
Louvor e majestade há diante dele, força e alegria no seu lugar.”
1 Crônicas 16:26-27
Não tem como
obter alegria sem Deus, por isso sua alegria é uma ótima forma de pregar a
Deus, pois desperta o interesse de quem é infeliz.
“Alegrei-me
quando me disseram: vamos à casa do Senhor.” Salmo 122:1
Nós devemos
nos alegrar quando vamos à casa do Senhor, não significando que a casa seja a
igreja física, mas essa casa somos nós, ou seja, alegrei-me quando fui
convidado a fazer parte do corpo de Cristo, que é a verdadeira igreja.
RESUMO
Em resumo,
nossa alegria é saber que Deus nos ama, e enviou Jesus para nos justificar.
(João 3:16)
Por sermos
amados de tal forma, quando reconhecemos esse amor e vivemos em comunhão com
Jesus, a alegria é automática, pois Ele é a fonte de nossa alegria, e como a
alegria é parte do Fruto que é o Amor, e Deus é Amor, quando estamos em Amor
estamos com Deus e o fruto é evidenciado em nossa vida.
CONCLUSÃO
O Fruto é
Amor, Deus é Amor, logo o fruto é a manifestação de Deus.
Devemos
buscar a Deus acima de todas as coisas (Mateus 6:33), e o resto nos será
acrescentado pela manifestação das obras do Espírito Santo em nossa vida.
Devemos
reconhecer que somos incapazes de conhecer o Amor sem conhecer a Deus e que as
coisas fora de Deus são más ou são coisas aparentemente boas, mas no fundo são
obras malignas.
Não devemos
nos afligir com as coisas terrestres, pois a nossa alegria está no Senhor!
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