terça-feira, 23 de abril de 2013

ALEGRIA



“Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22 e 23
Não são frutos, mas um único fruto, na qual cada qualidade acima faz parte deste fruto, e sem algumas delas é impossível que fruto seja perfeito.
O fruto é do Espírito, ou seja, se não tivermos o Espírito Santo não somos capaz de produzi-lo, sendo assim, o fruto é o que distingue quem possui ou não o Espírito Santo.
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas.”  João 15:5 e 6
Não há como alguém ser cristão e não dar o fruto, pois o fruto é a marca do cristão, logo, aquele que se diz cristão, mas não dá o fruto, é retirado da videira que é Jesus.
O fruto se resume em AMOR.
Jesus é o exemplo perfeito de possuidor do fruto.
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ALEGRIA

A alegria é a exteriorização de um sentimento, que pode ser verdadeiro ou falso. É verdadeiro quando o que se manifesta corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos felizes e satisfeitos e exteriorizamos essa satisfação com alegria que contagia os outros. E é falso quando o que se manifesta não corresponde ao que se sente. Quando nos sentimos deprimidos ou preocupados, mas na presença dos outros exprimimos alegria.
A alegria é então uma manifestação social, um modo de ser ou de estar permanente — conforme as características psicológicas de cada um — ou ocasional — conforme as circunstâncias do momento —, que se opõe à tristeza, e que se considera apenas na relação de uma pessoa perante as outras.
A alegria íntima, individual e pessoal, não é alegria, mas sim felicidade, da mesma forma que a igual tristeza não é tristeza, mas sim infelicidade.
Mas existe diferença entre o que nós sentimos e aquilo que queremos que os outros pensem que sentimos. Por isso falsificamos a exteriorização e podemos estar felizes e expressar tristeza ou estar infelizes e expressar alegria. Esta falsificação pessoal dos sentimentos é tão comum e em algumas pessoas tão intensa que elas próprias acabam por serem influenciadas pela mentira criadas por elas mesmas. E ficam sem saber se estão felizes ou infelizes, nem tristes ou alegres.
Esta falsificação da expressão dos sentimentos pode ser voluntária ou involuntária. É criada devido a diferentes opiniões sobre respeito e valores humanos em sociedade. Expressamos sempre o que mais nos convém, exceto se a nossa natural felicidade ou infelicidade for demasiado forte e se torne superior à nossa capacidade de condicionar essa exteriorização.
Existem momentos — raros — em que a nossa felicidade é tanta que não nos preocupamos com o que a nossa alegria possa causar em outros. E existem — também raros — momentos em que inversamente é a nossa infelicidade que nos preenche a ponto de esquecermos os outros. O excesso de alegria, quando real, causada pela felicidade provoca inveja, pois todos desejam ser mais felizes que os outros, e quando falsa causa dó, pois ninguém tem muito apreço por alguém que está excessivamente alegre. O excesso de tristeza, quando provocado por uma infelicidade, causa compaixão, porque ninguém gosta de ver os outros sofrerem, mas quando falsa, causa ódio, porque ninguém gosta de ver os outros apelarem ao sentimentalismo para alcançarem os seus fins.
Como os sentimentos e emoções estão na nossa natureza física também os sentimentos humanos estão na nossa natureza humana, e por isso, todos nós, uns mais outros menos, temos momentos de felicidade e momentos de infelicidade que podemos exteriorizar, ou não, com alegria ou com tristeza, porque vivemos em sociedade e sabemos que tal como nós, os outros também sentem inveja, dó, compaixão, ódio e muitos outros sentimentos que nos poderão ser benéficos ou maléficos, e que por isso os usamos de uma forma interessada dentro das nossas capacidades, sem esquecer que todos eles existem naturalmente, mas em contraposição à razão.
Nem sempre existe coerência entre o que sentimos o que queremos sentir, o que expressamos, e o que queremos expressar, então o melhor para a se fazer é deixar que o Espírito Santo tome a direção da nossa vida, para que não sejamos escravos de nossos sentimentos mas que sejamos uma manifestação do Espírito e seu fruto.
Quando somos guiados pelos nossos sentimentos, somos guiados por algo inconstante, que varia de acordo com a situação, sendo assim, não conseguimos controlar nossos anseios e sempre que vier alguma turbulência agiremos mal.
Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos guiados de acordo com a vontade que Deus tem para nossas vidas, que é um relacionamento íntimo e santo, além de que estamos anunciando Cristo pelo nosso testemunho de vida. Se queres viver de modo irrepreensível, de modo que se assemelhe a Jesus, é fundamental que o fruto do Espírito Santo esteja presente em sua vida, e que ele venha ser trabalhado para que venha ser mais abundante, como diz a passagem de João 15: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é o viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto.”. Podemos concluir que o fruto é obra do Espírito e que Deus nos limpa para que o fruto seja perfeito e abundante.

CITAÇÕES DA ALEGRIA NA BÍBLIA
“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.”
 1 Crônicas 15:16
Devemos louvar a Deus com alegria em gratidão ao seu amor incondicional.
“Porque todos os deuses dos povos são ídolos; porém o SENHOR fez os céus.
Louvor e majestade há diante dele, força e alegria no seu lugar.
1 Crônicas 16:26-27
Não tem como obter alegria sem Deus, por isso sua alegria é uma ótima forma de pregar a Deus, pois desperta o interesse de quem é infeliz.
“Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor.” Salmo 122:1
Nós devemos nos alegrar quando vamos à casa do Senhor, não significando que a casa seja a igreja física, mas essa casa somos nós, ou seja, alegrei-me quando fui convidado a fazer parte do corpo de Cristo, que é a verdadeira igreja.
RESUMO
Em resumo, nossa alegria é saber que Deus nos ama, e enviou Jesus para nos justificar. (João 3:16)
Por sermos amados de tal forma, quando reconhecemos esse amor e vivemos em comunhão com Jesus, a alegria é automática, pois Ele é a fonte de nossa alegria, e como a alegria é parte do Fruto que é o Amor, e Deus é Amor, quando estamos em Amor estamos com Deus e o fruto é evidenciado em nossa vida.

CONCLUSÃO
O Fruto é Amor, Deus é Amor, logo o fruto é a manifestação de Deus.
Devemos buscar a Deus acima de todas as coisas (Mateus 6:33), e o resto nos será acrescentado pela manifestação das obras do Espírito Santo em nossa vida.
Devemos reconhecer que somos incapazes de conhecer o Amor sem conhecer a Deus e que as coisas fora de Deus são más ou são coisas aparentemente boas, mas no fundo são obras malignas.
Não devemos nos afligir com as coisas terrestres, pois a nossa alegria está no Senhor!

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